terça-feira, 8 de junho de 2021

O que é tabela brasíndice e como é usada em negociações?

A tabela brasíndice já é uma “velha conhecida” no meio hospitalar. Afinal, ela traz os valores dos medicamentos que são comercializados no nosso país, exibindo o preço de fábrica - separado até mesmo por estados - e o valor máximo a ser praticado para o consumidor.

Por essa razão, uma parte significativa dos acordos de prestação de serviços em âmbito hospitalar faz uso dela. Isso faz com que ela funcione, basicamente, como uma referência nas negociações.

Considerando a sua importância, este artigo trata do tema, explicando o que é a tabela brasíndice. Além disso, a sua forma de emprego nas negociações também será pauta desta publicação. Continue a leitura!


Afinal, o que é a tabela brasíndice?

Trazendo, entre outras informações, o PMC (preço máximo ao consumidor), a tabela brasíndice pode ser vista como uma espécie de guia farmacêutico. Isso porque, sempre utilizam essa tabela para o fator de remuneração em se tratando de contratações de serviços no meio hospitalar.

Sendo assim, ela representa um instrumento largamente utilizado por faturistas hospitalares. Também conhecida como revista brasíndice, a sua publicação se dá por empresa especializada.


Como utilizar a tabela brasíndice nas negociações?

Imagine, por exemplo, que um hospital e uma determinada operadora de planos de saúde têm um contrato de prestação de serviços de saúde. No momento de debate acerca das cláusulas do contrato, uma tabela é escolhida para para base de cálculo de cobrança dos medicamentos que serão administrados nos pacientes, que pode ser a tabela brasíndice.

A razão para tanto reside no fato de, na tabela, constarem os custos efetivos dos medicamentos, como dito anteriormente. Entretanto, vale dizer que existem também outras referências usadas no segmento.


Demais tabelas

A tabela Simpro é um exemplo. Com uma função bastante similar à tabela brasíndice, ela também representa uma espécie de “banco de dados”, tanto de materiais quanto de medicamentos hospitalares.

Desse modo, ambas são empregadas em diversas atividades, sendo referências de informações, como nas compras, nas licitações, nos faturamentos, nas análises e nas auditorias de contas hospitalares.

Há, ainda, a tabela TUSS, que representa a padronização dos códigos de procedimentos médicos, bem como da nomenclatura. O seu código é dividido em quatro categorias, que são: taxas e diárias; procedimentos médicos; medicamentos e materiais; e materiais especiais, próteses e órteses.

Mais um exemplo é a tabela CBHPM. Representando a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, ela é empregada como uma espécie de referência para calcular cobranças de honorários dos médicos.


Uso na auditoria em saúde

No que tange ao último processo a auditoria, vale destacar que essa é uma atividade responsável pelo exame, pela revisão e até pela intervenção nas contas médicas pelas operadoras de saúde. Os profissionais atuantes nessa área avaliam e identificam, por exemplo, se desvios ou desperdícios de recursos vêm ocorrendo.

Inclusive, para alcançar tal fim, o uso de um software que disponibilize um módulo de auditoria de contas médicas, é altamente recomendável. Como benefícios, é possível notar uma elevação na eficiência da atuação da equipe de contas.

Além disso, ainda se percebe que há diminuição de erros e redução de custos com internações. Ademais, os próprios auditores também contam com vantagens, pois terão acesso às tabelas atualizadas do segmento (como as citadas) no próprio aplicativo. Isso promove mais agilidade e praticidade no desempenho das atribuições.

Como você pôde notar, a tabela brasíndice traz informações de alta relevância, principalmente para os processos de auditoria médica. Entretanto, para alcançar um melhor rendimento e mais precisão nos resultados, conte com um software especializado.

Fonte: Carefy









sexta-feira, 4 de junho de 2021

Como usar a tabela Simpro na auditoria

Uma das principais tabelas utilizadas pelos faturistas e auditores em saúde é a disponibilizada pela Revista Simpro.

A tabela Simpro é uma referência para a cobrança de procedimentos e materiais descartáveis utilizados em atendimento. Dessa forma, muitas negociações entre hospitais e planos de saúde a utilizam em suas negociações. 

Continue a leitura para entender mais sobre a importância desta tabela para a auditoria em saúde.


O que é a tabela Simpro?

A tabela Simpro reúne dados referentes a preço sobre materiais, medicamentos e procedimentos médico-hospitalares.

É uma fonte confiável para balizador e histórico de preços, uma vez que os próprios fabricantes e distribuidoras fornecem as informações. Além disso, a revista atualiza a tabela a cada bimestre.

Cada item cadastrado recebe um código específico. Este código é também usado dentro da Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS). Dessa forma, o código Simpro já está em conformidade com o padrão TISS.

Devido ao seu prestígio e confiabilidade, muitos contratos entre hospitais e planos de saúde complementares utilizam a Simpro como base de cálculo de faturamento. Contudo, não é obrigatório adotar a tabela e cabe às partes envolvidas definirem os termos do contrato.

Assim, o setor reconhece as vantagens de adotar a Simpro. Porém, desde 2018, o uso da tabela tem diminuído, pois muitos fabricantes e distribuidoras deixaram de fornecer dados para a revista.


Como usar a tabela Simpro na auditoria hospitalar?

Como visto anteriormente, a tabela Simpro tem um papel importante para base de preços de materiais, medicamentos e procedimentos.

Assim, os auditores dentro das operadoras de saúde a usam para conferir se a conta enviada pela clínica ou hospital está coerente com os procedimentos realizados pelo paciente. 

A partir dos preços tabelados e do estabelecido em contrato, é feita a checagem dos valores cobrados. Caso haja divergência nos preços ou inclusão de itens indevidos ou desnecessários, o auditor pode reprovar o pagamento do elemento em questão, configurando uma glosa hospitalar.


Além da Simpro, o auditor deve tem em mãos outros documentos de referência, como:

  • Brasíndice: fornece dados específicos sobre variação de preços de medicamentos;
  • CBHPM: tabela base para cobrança de honorários dos profissionais médicos;
  • Rol de procedimentos ANS: lista que define procedimentos, exames e tratamentos que devem ter cobertura obrigatória por planos de saúde.
  • Contrato com o prestador de serviço


Como utilizar a tabela na prática?

Para entender melhor, pense na seguinte situação:

  • Durante a realização de um procedimento, o médico utiliza alguns materiais descartáveis;
  • Segundo a tabela Simpro, o custo de fábrica destes materiais é de R$100,00;
  • Conforme o contrato assinado, a taxa a ser aplicada pela utilização dos materiais é de 15% em cima do preço definido pela tabela;
  • Logo, o valor a ser cobrado é de R$115,00;
  • A conta é enviada para a operadora de saúde;
  • O auditor responsável faz a checagem de todas as informações listadas na conta, desde nome e dados do paciente até se medicamentos e materiais utilizados estão coerentes;
  • Caso todos os itens estejam aprovados, o auditor irá conferir os valores de cada material na tabela Simpro e a taxa determinada no contrato com a prestadora de serviço para analisar se o valor cobrado está correto;
  • Se o valor cobrado está certo, o auditor aprova o pagamento da conta;
  • Caso verifique alguma divergência, o auditor reprova o pagamento e notifica a glosa hospitalar;


Como otimizar a auditoria de contas hospitalares?

O processo de auditoria de contas hospitalares exige muita atenção e organização por parte dos profissionais. O excesso de planilhas e ferramentas descentralizadas acabam prejudicando a eficiência do processo e da equipe responsável. 

Por isso, busque por ferramentas que consigam centralizar informações e processos.  Procure, também, um software que atualize as tabelas de referência (como a Simpro) de forma automática e integre sistemas de gestão e monitoramento de pacientes.

Um software focado em todo o processo de auditoria em saúde é fundamental. Ele proporciona agilidade no processo, praticidade de uso e acesso, e promove resultado de até 11% a mais de eficiência da equipe de auditoria.

Fonte: Carefy


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